TJPE encerra tramitação de processos físicos e inaugura nova era totalmente digital
Publicado em 01/08/2025 às 09:25


O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) atingiu, nesta quinta-feira, 31 de julho de 2025, um marco inédito em sua trajetória de quase 203 anos: todos os seus processos judiciais passaram a tramitar exclusivamente em meio eletrônico.


O encerramento definitivo da tramitação de autos físicos, em papel, simboliza não apenas o fim de uma era, mas o início de uma nova etapa, pautada na celeridade, na transparência e no maior acesso da população à Justiça.


A partir de agora, eventuais demandas de reativação de processos físicos exigirão, antes de tudo, a importação dos autos para o Processo Judicial Eletrônico (PJe).

O uso do PJe em Pernambuco teve início há mais de uma década e atingiu todas as unidades jurisdicionais do Estado em 2021. Em paralelo ao aperfeiçoamento contínuo do PJe, o Tribunal investiu na digitalização dos processos que tramitavam em papel.


Muitas unidades do Tribunal, como a Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic), Secretaria de Planejamento (Seplan), a Diretoria de Documentação Judiciária (Didoc), o Comitê de Migração e Digitalização e o Comitê Gestor do PJe, participaram ativamente dos trabalhos que resultaram na total digitalização dos acervos processuais e nas melhoras do PJe.


Desde o segundo semestre de 2019, o acervo de processos físicos vem sendo digitalizado de forma sistemática.

Com o fim dos autos físicos, todos os processos do Judiciário estadual passam a tramitar exclusivamente de forma digital, o que representa ganhos significativos para a sociedade.


A petição pode ser feita remotamente, o acompanhamento processual é imediato e não há mais necessidade de deslocamento até os fóruns para consultas ou protocolos. Isso reduz custos, amplia o acesso à informação e confere maior agilidade à tramitação, beneficiando diretamente os cidadãos e cidadãs que recorrem à Justiça.

O presidente do TJPE, desembargador Ricardo Paes Barreto, classificou a data como um divisor de águas na história institucional do Tribunal. “Encerrar os processos físicos é mais do que uma modernização. É um compromisso com a população, que passa a ter uma Justiça mais rápida, segura e eficiente”, afirmou.


A medida também fortalece o controle interno, reduz riscos de extravio ou atraso e contribui para uma atuação mais sustentável, com economia de papel, energia e espaço físico.

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